quarta-feira, 17 de outubro de 2012


Mais uma inovação, determinação de ácido ciclopiazônico

O ácido ciclopiazônico (CPA como é internacionalmente conhecido) é um ácido tetrâmico produzido por alguns fungos do gênero Aspergillus e Penicillium. O CPA possui alta prevalência em milho, ração e amendoim.
Foi constatada a co-ocorrência natural de aflatoxina com CPA em alimentos, uma vez que cerca de 50% das espécies de Aspergillus produzem ambas as toxinas.
Os sinais clínicos mais freqüentes em suínos intoxicados por CPA incluem febre, anorexia, desidratação, diminuição no ganho de peso, diarréia, ataxia, imobilidade, rigidez e morte. Em aves, os principais sinais clínicos são erosões na moela, diminuição no ganho de peso e morte.
Não existe tratamento específico para animais intoxicados por CPA. A primeira providência a ser tomada é a troca da ração por alimento livre de toxina, por isso, se fez necessário um constante controle dos níveis dessa micotoxina nos alimentos fornecidos aos animais.
O desenvolvimento de um método capaz de quantificar esse contaminante, surge como uma ferramenta para auxiliar a tomada de decisão.
Ainda não foram estabelecidos limites máximos para ingestão desta micotoxina pela legislação brasileira nem européia. Devido aos já provados prejuízos que ela pode causar, recomendam-se uma dieta livre ou com a menor concentração possível.
O LAMIC - Laboratório de Análises Micotoxicológicas, acaba de implementar esta nova tecnologia em milho e ração animal utilizando cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas tandem (LC-MS/MS) como técnica analítica, sendo o primeiro laboratório a disponibilizar a mesma em rotina.

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