quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Helicoverpa armigera, novo desafio da agricultura brasileira
A DuPont Pioneer apresenta, nos dias 25 e 26 de novembro, a 20ª edição de Palestras Online, desta vez com o tema “Helicoverpa armigera, novo desafio da agricultura brasileira”, ministrada pelo Engenheiro Agrônomo André Aguirre. A lagarta, recentemente identificada no Brasil, tem causado prejuízos às lavouras e surpreendido por seu poder de destruição.
Durante a palestra, Aguirre trará orientações e esclarecimentos a respeito da Helicoverpa armigera, apresentando técnicas acerca de sua identificação no campo, as características desta lagarta, os principais problemas para o milho e para a soja, assim como medidas preventivas e de controle.
A Palestra Online será apresentada ao vivo nos dias 25 de novembro (segunda-feira) às 17h30min e 26 de novembro (terça-feira) às 8h30min (horário de Brasília). A duração é de aproximadamente 1h, incluindo palestra e sessão de perguntas e respostas, onde as dúvidas do público serão respondidas em tempo real pelo palestrante. Para participar, acesse http://itv.netpoint.com.br/pioneer minutos antes do horário de sua preferência.
André Aguirre é Engenheiro Agrônomo, formado pela Escola Superior de Agricultura de Lavras, Minas Gerais; Mestre em agronomia, na área de concentração: Solos e Nutrição de Plantas, pela Universidade Federal de Lavras. André Aguirre foi a primeira pessoa a identificar a ferrugem da Soja (Phakopsora pachyrhizi), no estado de Iowa (EUA), confirmado posteriormente pela Iowa State University. Atualmente, trabalha na DuPont Pioneer como Gerente de Produtos e Tecnologia da Região Centro-Norte.
Para mais informações, acesse o Portal Pioneer (www.pioneersementes.com.br) e acompanhe a DuPont Pioneer no Twitter para receber novas atualizações sobre a palestra.

Helicoverpa está presente em 70% dos casos identificados no algodão pelo Ima.


Vívian Lessa 
21/11/2013 

A Helicoverpa, praga que tem preocupado produtores de Mato Grosso, está presente em mais de 70% dos casos identificados pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (Ima) nas lavouras de algodão. O número de análises laboratoriais em plantas coletadas pelos produtores do estado cresceu desde o ano passado, quando 30% das amostras era identificadas como Helicoverpa.

De acordo com o diretor executivo do (Ima), Alvaro Salles, das ocorrências com Helicoverpa mais de 90% são armigera, que recentemente foi descoberta nas lavouras do país tendo resistência aos agrotóxicos autorizados e usados pelos produtores do estado atualmente.

"O produtor mato-grossense tem coletado as lagartas em suas respectivas propriedades encaminhando as amostras para o Ima. A análise é gratuita". Conforme ele, com a identificação positiva para Helicoverpa armigera, o produtor precisa tomar algumas medidas para combater a praga.

"O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma das primeiras ações, consistindo no monitoramento das lavouras", acrecenta o gerente técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Nery Ribas, destacando que a praga não é exclusividade da cultura algodoeira.

"A Helicoverpa pode está presente em qualquer cultura e, mesmo com o vazio sanitário do algodão e da soja, consegue migrar para outras lavouras", afirma. Além do monitoramento constante nas lavouras, os produtores do estado podem solicitar a importação de agrotóxicos com o princípio ativo benzoato de emamectina.

Para isso, os produtores precisam se cadastrar junto ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) informando a área que será coberta com o produto, bem como a dosagem do produto por hectare. "O Indea irá monitorar toda a aplicação do produto, controlando ainda o que sobrar nas aplicações", pontua o coordenador de Defesa Vegetal do Indea, Ronaldo Medeiros.

Gelatopoen - Além da Helicoverpa armigera e zea, já detectadas em lavouras mato-grossenses, os produtores do estado estão atentos em uma nova espécia, a gelatopoen. Segundo o diretor executivo do (Ima), Alvaro Salles, a praga já foi detectada no Sul do país e na Argentina. "Assim como foi com a armigera, que surgiu na Bahia e se espalhou pelo Brasil, pode acontecer com outras pragas. Por isso, o monitoramente do produtor nas plantações precisa ser constante".
Bayer contra a Lagarta tem início nas lavouras de soja
Os produtores de soja tem um novo aliado para o manejo de lagartas, que tiraram o sono de muitos e comprometeram a produtividade das lavouras na última safra e continuam a preocupar para esta, devido sua severidade. Para auxiliar os sojicultores, a Bayer CropScience criou o projeto Bayer Contra Lagartas, uma iniciativa que tem como objetivo oferecer suporte aos produtores, por meio da troca de informações relevantes, monitoramento das lavouras, adoção de ferramentas para o manejo de lagartas, suporte técnico especializado e a utilização de boas práticas agrícolas durante toda a safra.
Para isso, a Bayer está criando uma rede de informações sobre lagartas e conta com o importante apoio dos próprios produtores, que fornecem informações que alertem sobre o desenvolvimento e risco de infestação nas principais regiões do País. De acordo com o gerente de Estratégia de Marketing da Bayer CropScience para a Cultura da Soja, Ronaldo Yugo, o foco principal do projeto é conter as lagartas que vêm trazendo muitos prejuízos para a agricultura brasileira, entre elas, a Helicoverpa armigera, que se disseminou fortemente no Brasil na última safra.
“Para o manejo de lagartas nas lavouras, o monitoramento e a escolha das ferramentas adequadas são fundamentais. Com a nossa expertise, vamos instalar armadilhas nas lavouras para o monitoramento da infestação de lagartas e comunicar de forma eficiente os resultados, para que os produtores façam uso das informações para a tomada de decisão sobre as melhores práticas para o controle de pragas. Nesse processo, a equipe de soja da Bayer fará a recomendação adequada de manejo para o manejo dessas pragas, com a adoção de soluções Bayer, além da adoção de boas práticas agrícolas”.
O trabalho do projeto Bayer Contra Lagartas terá início na cultura da soja, mas será expandido para as culturas de milho e algodão no decorrer da safra 2013/2014. Com a ação, a empresa pretende atingir todas as áreas produtoras e mobilizar mais de 5 mil produtores para a troca de informações e o controle de lagartas.
“É fundamental que os produtores se conscientizem de que o manejo preventivo é sempre o primeiro passo e muito importante. Ou seja, é necessário e indispensável fazer o controle da infestação. Outro ponto importante é o manejo integrado, que inclui a proteção das sementes plantadas e a utilização de inseticidas com grupos químicos e modo de atuação diferentes, além de devidamente registrados para a cultura”, destaca Yugo.
Portfólio Bayer contra lagartas
Focada em oferecer soluções integradas aos produtores rurais, a Bayer CropScience elegeu alguns de seus principais produtos para o projeto Bayer Contra Lagartas. CropStar, Belt, Certero, Larvin 800 WG e Connect são ferramentas de alta tecnologia para o manejo do complexo de pragas nas lavouras de soja, milho e algodão. Com as boa práticas agrícolas, estas ferramentas permitem a que a lavoura expresse todo o seu potencial produtivo, podendo resultar em aumento de produtividade e qualidade do que é produzido.
CropStar
Inseticida voltado para a proteção das sementes, que tem como objetivo prevenir os danos causados por pragas iniciais, viabilizando a emergência da planta, o stand e o potencial produtivo da cultura.
Belt
Controla as principais lagartas, incluindo a Helicoverpa armigera. Ação rápida e altamente aderente sobre o tecido das plantas, sendo mais resistente às lavagens das chuvas. Tem uma ação inteligente, sendo seletivo aos inimigos naturais.
Certero
Controle de lagartas em estágios iniciais, com prolongado período de proteção e alta seletividade dos inimigos naturais. Ótima ferramenta para rotação de ativos e alta performance no manejo do complexo de lagartas.
Larvin 800 WG
Amplo espectro de ação sobre ovos, lagartas e pragas adultas. Excelente opção para rotação de ativos no controle do complexo de lagartas.
Connect
Controle amplo contra percevejos. Maneja por mais tempo as pragas que sugam as plantas, proporcionando uma produtividade, qualidade mais uniforme.
Primeiros resultados de pesquisa para o controle da Helicoverpa armigera são apresentados pela Fundação MT
A Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária do Mato Grosso, Fundação MT, está divulgando desde o último dia 18 no Fundação MT em Campo: É hora de Cuidar 2013 os primeiros resultados de pesquisas feitas para o controle da desafiadora lagarta Helicoverpa armigera com produtos químicos. A praga tem tirado o sono de toda a classe agrícola em todo o país, especialmente por ter sido recentemente descoberta no Brasil e por ter difícil controle, como ressalta a Entomologista da Fundação MT, Lúcia Vivan.
“Com a planta no estágio vegetativo e quando a lagarta está nos primeiros estágios o controle é mais fácil, pois ela prefere as folhas superiores e mais novas. Com o período reprodutivo das plantas (estágio R1) as lagartas procuram as inflorescências e vagens, com difícil visibilidade, sendo o controle mais difícil nessa fase e após cerca de 20 dias elas entram em fase de pupa e ficam a 5 cm abaixo do solo.”
A pesquisadora trabalha com experimentos na área desde março deste ano e a instituição divulga os dados em meio ao cenário preocupante que a praga tem causado logo no início da safra 2013/14 de soja. Para que isso fosse possível, todo o ciclo da lagarta tem sido desenvolvido dentro do laboratório da instituição: ovo, lagarta, pupa e mariposa. O mapeamento da praga já foi feito e ela está presente em todo Cerrado e em alguns outros estados. Conforme destaca Vivan, o próximo passo é testar as diversas formas de controle. “Além dos químicos, que já estamos divulgando, também desenvolvemos estudos com feromônios - substância química sexual para atração, produtos a base de vírus, e estudos de parasitismo por diferentes inimigos naturais, mas esses estudos ainda estão em andamento.”
Além destas primeiras informações, o que já se tem certeza é de que o monitoramento das lavouras é a principal ferramenta para evitar maiores danos com a praga. “Estamos sempre frisando que o monitoramento é importante para definir quais são os tipos de lagarta presente na plantação, a quantidade delas e qual será a melhor forma de combatê-la”, reitera a pesquisadora.
No caso da Helicoverpa armigera, além de sua localização na planta dificultar o combate, o fato dela ser polífaga também influência no controle, como explica a pesquisadora da Fundação MT. “Essa espécie é voraz e alimenta-se de diferentes culturas como milho, milheto, citrus, café, algodão, etc. Isso faz com que haja muita disponibilidade de alimento em diversos períodos do ano. Essa característica agrava a situação”.
Esse aspecto em conjunto com outros e a alta incidência da lagarta no Mato Grosso fez com que recentemente o governo brasileiro decretasse emergência fitossanitária no estado em função dos ataques da lagarta. O decreto tem vigência de um ano e concederá às autoridades uma "maior flexibilidade" para adotar as medidas necessárias para o extermínio da Helicoverpa armigera, especialmente no que se trata de produtos químicos.
Dow AgroSciences obtém registros de dois inseticidas para combater a lagarta Helicoverpa

A Dow AgroSciences obteve o registro dos inseticidas Tracer (soja e algodão) e Intrepid 240 SC (algodão) para o controle da lagarta Helicoverpa spp. Os produtos tiveram aprovação emergencial nas lavouras de algodão e soja do país.
A empresa foi a única a apresentar dois mecanismos de ação distintos, aprovados e eficientes para controle da Helicoverpa spp. Devido à agressividade da lagarta e à necessidade do maior número de aplicações para controlá-la, ter dois mecanismos de ação aprovados é fundamental para o sucesso do controle.
Considerada um dos maiores problemas fitossanitários das culturas de verão, a Helicoverpa spp sobrevive em mais de 40 espécies hospedeiras, entre elas: sorgo, milheto, buva e milho.
Para o controle eficaz da Helicoverpa spp é necessário utilizar produtos de alta performance com modos de ação distintos, além de aplicação nos menores instares, tecnologia de aplicação adequada, manejo integrado de pragas, monitoramento e conhecimento das espécies e biologia das pragas.